Sou meu próprio inimigo

No amor sou romântico como um romeu

Apaixonado ao ponto de perder a vida

Mas quando o amor se perder na avenida

É a minha indiferença q' alcança o apogeu

E assim eu me vejo, n'um beco sem saída

Preso em minhas trevas, refém d'um breu

Criado para guardar-me de outras feridas

Mas não há quem me fere tanto quanto eu

Bem fiz de minha frieza um porto

E quis fazer das trevas meu abrigo

Eu mesmo fui meu próprio inimigo

Quem deixa de sofrer já esta morto

Sigo sofrendo, pois viver é meu conforto

Se é necessário sofrer de amor, eu sigo

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 09/02/2014
Reeditado em 09/02/2014
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