DOR...

Doe-me o peito, inundado de saudades suas...

Partistes... E, de teu amor apenas as lembranças!

As dores que ora sinto... Transformam-se em esperanças...

De encontrar teu riso... De repente, na rua!

Padece (por amar-te...) o peito deste pobre, amargurado!

Por faltar-me os beijos que outrora foram meus...

Nem sequer contemplo mais a luz dos olhos teus...

E... Apenas as lágrimas a rolarem, pela face, deste ser desesperado!

Partistes... Porque, contigo... Não se foi a saudade?

Deixando livre da dor... Meu ser, meu espírito!

Por que ainda vive em mim esse conflito?

Por que persistes a dilacerar-me... Ó dor tirana?

A corroer-me o peito, a abrasar-me a cama...

Porque não deixas o lugar em meu peito... Pra felicidade?

Carlos Silva

Pedro Avelino - RN - 13/11/2013.

carlospavelino
Enviado por carlospavelino em 13/11/2013
Reeditado em 06/12/2013
Código do texto: T4569565
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