VINHEDO INÚTIL

Estou preso no trânsito caótico;

A chuva cai contínua e atrapalha

A vida de quem estuda e quem trabalha,

E o dia se carrega do ar neurótico.

As ruas e avenidas da minha mente

Também enfrentam um caso semelhante,

Sobre ela cai uma chuva incessante

Que congestiona a ideia de repente.

É a acidez da chuva das tolices

Inundando os ouvidos com imundícies,

Contra o que não inventaram guarda-chuva;

E as inutilidades pluviais

Estragam os pensamentos geniais,

Tal como o excesso d'água estraga a uva.

Marcelo David
Enviado por Marcelo David em 23/10/2013
Código do texto: T4537738
Classificação de conteúdo: seguro