VINHEDO INÚTIL
Estou preso no trânsito caótico;
A chuva cai contínua e atrapalha
A vida de quem estuda e quem trabalha,
E o dia se carrega do ar neurótico.
As ruas e avenidas da minha mente
Também enfrentam um caso semelhante,
Sobre ela cai uma chuva incessante
Que congestiona a ideia de repente.
É a acidez da chuva das tolices
Inundando os ouvidos com imundícies,
Contra o que não inventaram guarda-chuva;
E as inutilidades pluviais
Estragam os pensamentos geniais,
Tal como o excesso d'água estraga a uva.