VIVENDO E NÃO APRENDENDO

Aprendizado não se obtém ao léu:

É a chuva fina sobre terra seca;

Como a mãe que ensina, sem que se perca:

Não há enfado em retirar-se o véu.

Tal proeza viva do inconsciente

Aglomera, no canto mais escuro,

Base elementar para erguer um muro

De maravilha e esplendor pungente.

Guarda tu, homem de simplicidade,

Tua integridade tal joia rara,

Sê atento e te prepara com astúcia;

Pois que tudo some, cessa a vaidade,

Também a saudade que em teu peito arfara.

Teu alento: o que buscaras com argúcia.

Marcelo David
Enviado por Marcelo David em 23/10/2013
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