NÃO BASTA TER BREVÊ
Sei pouco, quase nada, mas bastante,
Para ensinar alguém que não me vê,
Que sabe quase tudo, mas não crê
Que ser humilde é muito relevante.
Alguém que olha por cima e está distante
Do simples tratamento de ‘você’,
Que esquece que não basta ter brevê
Pois que não é apenas comandante.
Cá nesta nave estamos passageiros,
Somos todos iguais perante Deus,
E cada um de nós é um irmão.
Da fé aqueles que forem obreiros
Terão a paz bordando os dias seus,
Contrário aos que se põem na contramão.
* Grato, belíssima interação:
ORGULHO VIL
Oh, homem orgulhoso de si mesmo!
Que pensa saber tudo e mais além
Achando que melhor não há ninguém...
Sua sina é ficar vagando a esmo
Sozinho, sem alguém por companhia
Pois no que fala não há sabedoria...
Se não mudar essa sua posição
Vai andar sempre só... na contramão!...
(Ângela Faria de Paula Lima)