Soneto a minha terra

Bem de longe eu recordo a tenra idade

O meu povo fantástico, meu abrigo

Como também o tamarindo amigo

Companheiro da minha mocidade

Malhadinha meu canto de saudade

Inspiração sem par do meu artigo

Hoje eu vivo a buscar como um mendigo

O repasto da tosca caridade

Meu reduto modesto de criança

Você vive pra sempre na lembrança

Deste vate sensato do repente

Malhadinha meu berço consagrado

A relíquia fiel do meu passado

O registro ancestral da minha gente

Soneto de autoria do poeta e ex-repentista russano Antonio Agostinho, hoje homem dedicado às letras.

Agamenon violeiro
Enviado por Agamenon violeiro em 09/09/2013
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