Soneto saudade da viola

Estou longe do palco verdadeiro

Em que eu cantava verso de improviso

E o publico escutava com bom siso

Meu trabalho autêntico e prazenteiro

Da viola fui grande companheiro

A cantar o sertão lindo e conciso

Um proscênio fiel um paraíso

Para musa do vate brasileiro

Fiquei longe do palco do repente

Nunca mais eu cantei pra minha gente

A riqueza sublime do sertão

Eu trocara a viola na caneta

E virara um tremendo anacoreta

Pra cantar minha tôsca solidão

Soneto de autoria do poeta e ex-repentista russano Antonio Agostinho, hoje homem dedicado às letras.

Agamenon violeiro
Enviado por Agamenon violeiro em 26/08/2013
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