Soneto à memória de Canudos

No combate macabro de Canudos

O governo bateu na própria raça

O poder molestara a populaça

Os jagunços morreram como rudos

Nessa luta de grandes e miúdos

Belo Monte perdeu-se na fumaça

O país cometera essa desgraça

Com pequenos roceiros façanhudos

Esse pleito de fundo messiânico

Transformou-se no mais tremendo pânico

Demolindo o nordeste brasileiro

Belo Monte cidade nordestina

Resultado da guerra campesina

Sonho nato de Antônio Conselheiro

Soneto de autoria do poeta e ex-repentista russano Antonio Agostinho, hoje homem dedicado às letras.

Agamenon violeiro
Enviado por Agamenon violeiro em 23/08/2013
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