O meu ódio
 
A minha vida é d’uma saudade imensa...
Daquele que em mim pouco sente,
Num profundo notar, de toda a gente,
Daquele que vagueia e nada pensa...
 
Ando a desventura do que me intensa...
Ao meu falsado, sem que a frente
Eu consiga enxergar o que há contente
Nesta altiva agonia que me extensa...
 
Olhando por este mundo toda desgraça,
Do sentir que eu sinto, só por graça,
É o viver deste anseio dentro de mim...
 
E por este sentimento, por esta vida,
Do amor é o meu ódio, é a lida,
Que de saudade eu vivo sem ter um fim...
 
(Poeta Dolandmay)




Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 10/07/2013
Reeditado em 10/07/2013
Código do texto: T4380480
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