DISSABOR
Querendo ser você nunca fui eu,
Sequer você, ou seja, nada sou,
Enquanto a sua luz brilhava, o breu...
A mim ele abraçava e me toldou.
Desejei tanto, tanto o encanto seu!
A me esquecer de mim, agora estou...
Mercê da solidão que me acolheu
Em sua sombra que é o que me restou.
De tanto “amar” deixei que o meu valor
Caísse em decadência dia-a-dia
Hoje convivo com o dissabor.
O meu espelho diz que não devia
Espelhar-me em você, pois que o amor,
Sublime como é não fantasia.
Grato, lindas interações:
PERDIDO
Perdi-me de mim quando te encontrei.
Não sei o que fui, não sei o que sou,
ser igual a ti, sempre desejei.
Que tolo eu fui, tão tolo, bem sei,
eu tanto sonhei, o sonho escapou,
sem nada nas mãos, sozinho fiquei.
Solidão é a minha companhia.
Toda hora, toda noite, todo dia.
(HLuna)
Triste sabor é sonhar contigo...
Quando a solidão no entardecer...
Arrasta-me nesse pavor insano ...
Onde curva-me a demência ao desalento.
(Maria Aranilda de Araújo)
Quando a solidão no entardecer...
Arrasta-me nesse pavor insano ...
Onde curva-me a demência ao desalento.
(Maria Aranilda de Araújo)
FIM DE CENA
De quê serviu esse amor insano
A ponto de causar tamanho dano?
De quê serviu tamanha solidão
Se só sombra restou ao coração?
Agora, à mercê da solidão
Sobra-te apenas dor e lamentação!
De quê serviu esse amor insano
A ponto de causar tamanho dano?
Quiseste brilho. Recebes desengano
No palco da ilusão baixou-se o pano
E o que se vê é o ator no chão
Contendo a dor com dissimulação!...
De que serviu esse amor insano...
(Ângela Faria de Paula Lima)
De quê serviu esse amor insano
A ponto de causar tamanho dano?
De quê serviu tamanha solidão
Se só sombra restou ao coração?
Agora, à mercê da solidão
Sobra-te apenas dor e lamentação!
De quê serviu esse amor insano
A ponto de causar tamanho dano?
Quiseste brilho. Recebes desengano
No palco da ilusão baixou-se o pano
E o que se vê é o ator no chão
Contendo a dor com dissimulação!...
De que serviu esse amor insano...
(Ângela Faria de Paula Lima)