Poema Vaidade...

Quando ouço o sussurrar da brisa amena

Que vem toda manhã beijar-me a face

É como fora o verso de um poema

Que um anjo em meu ouvido declamasse...

E vejo como a vida é tão pequena

Ante a grandiosidade que renasce

Na luz do amanhecer, força suprema,

E é como se um arcanjo me abraçasse...

A espera de alcançar o bem supremo

Andando pelas ruas da cidade

Aprende-se a viver entre os extremos...

Somente o que me assusta, de verdade,

É um monstro mais feroz ao qual nem vemos

E vive a sustentar nossa vaidade!...

Ciro Di Verbena
Enviado por Ciro Di Verbena em 21/06/2013
Código do texto: T4352092
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.