E se mudas e pela primeira vez, o tempo sou
pondero minha existência, inda sendo menino
observo a vida, feito um pássaro que pousou
que tão branda me foi, como um fervor divino...

Amor me tens ferido, pelos lábios fulminantes
e mais tem se abrangido, mas não me curado
quando me foi suave, o vi vedado... distante
sonho adorável, que mantive, sempre ao lado...

Esperança, olho-te a beleza... qual se insinua
nas horas já quase escura, espero-te, oh! lua
não me ausento, dessa graça de poder chorar...

Suspiro pela vida enquanto são doces aflições
mas és tu companheira das minhas indagações
distrai o pensamento do meu coração a amar...

Chagas Neto
Enviado por Chagas Neto em 02/05/2013
Código do texto: T4269974
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