ITERAR

Adejo rumo ao vil esquecimento

Na sina doida de um humano triste,

Minha esperança já não mais existe,

Dói-me a respiração, processo lento...

O mundo destruiu o sentimento,

Este pilar já não mais resiste,

Desaba meu Amor, que não desiste,

Embora agora esteja solto ao vento...

O deus do meu altar, despreocupado,

Com razão já não anda do meu lado,

Em cruzes de madeira eu o preguei...

Maldição infinita esta que é minha,

Ter minh'alma tristonha e tão sozinha,

Perdendo sempre tudo que eu amei...

Maurilo Rezende
Enviado por Maurilo Rezende em 21/03/2013
Código do texto: T4200959
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