Marcas do seu batom

Ó flor da idade em carne, coisa bela

Alva derme enlouquece-me em anelos

Se foi forjada em acabamentos belos

Merece quadros, fotos, óleo em tela.

Por isso em soneto vou falar dela

A mulher dos meus beijos mais sinceros

A que tomou meu amor ágape em Eros

Utilizando só de uma olhadela.

E me encanta mesmo quando sem tom

Canta suas músicas de antigamente

Mesmo que de repente. Ainda é bom

Vê-la mesmo quando efêmeramente

Nós não ficamos juntos de repente

Pois sempre fica em mim dela o batom.

Gabriel Paixão
Enviado por Gabriel Paixão em 30/01/2013
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