Soneto 2: Às vezes tenho medo

Às vezes tenho medo e outras vezes me encho de coragem...

Não tenho medo de ser tolo e nem de ser romântico

mas tenho medo de ver as coisas passarem

e eu não saber vive-las, suave como um cântico

Tenho medo de envelhecer sem ter uma chance com você

sem sentir o perfume gostoso do seu amor

mas tenho medo de entrar na sua vida

Sem sentir o arrebatamento desse meu fulgor

às vezes tenho medo, mas às vezes não!

Quero despir você como fiz na minha imaginação

Quero amar você sem nenhuma pressa

Às vezes tenho medo de que tudo isso seja jogado no chão

às vezes tenho pressa de te reencontrar, te dar meu coração.

Quero ter um momento com você sem promessa