Soneto da inquietação
No rebuliço das memórias
O sono facilmente vai embora.
O travesseiro torna-se um atulhamento
De todos os meus ínfimos desapontamentos.
O escuro é completamente violador,
Fazendo-me aos poucos definhar.
Ao amanhecer tentarei me recompor
Mesmo sabendo no que isso irá resultar.
Tudo se torna deveras inútil
Quando o travesseiro chora
E minha alma implora para voar.
Vivendo um sonho meramente fútil
Esperando a distante hora
De o meu despertador tocar.
18/10/2012
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Aqui vai a interação de um poeta que muito admiro, Maurilio Gabaldi Lopes; fico lisonjeada por ter-te inspirado tão adoráveis palavras.
TRÍMONO GABALDISTA - NO INTERVALO
No intervalo deste momento
Em que o sono não vem
Desfaço-me de todo tormento
E lanço minha alma pro além!
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A interação de um outro poeta que, também, toca-me a alma com seus versos: Daniel L Oliveira, simplesmente adorei!!!
Larissa,
Lindo poema que decanta em versos
a inquietude que nos assalta sem pedir permissão
invade nossos pensamentos imersos
nas memórias que aceleram o coração.