MARIA ÚNICA.
O dia brilhante agoniza,
Na boca aberta da noite,
Maria no pilão polindo,
Os grãos de arroz do almoço.
Lembro-me o suor nas faces,
E o brilho da mão de pilão,
A pesada madeira castigava,
As sementes gemendo à pressão.
Maria com lépido sorriso,
E seu vestido vermelho de chita,
Na minha mente adormece.
Seu olhar sincero falava ,
O suor e a força usada,
Meu sorriso recompensava.