MARIA ÚNICA.

O dia brilhante agoniza,

Na boca aberta da noite,

Maria no pilão polindo,

Os grãos de arroz do almoço.

Lembro-me o suor nas faces,

E o brilho da mão de pilão,

A pesada madeira castigava,

As sementes gemendo à pressão.

Maria com lépido sorriso,

E seu vestido vermelho de chita,

Na minha mente adormece.

Seu olhar sincero falava ,

O suor e a força usada,

Meu sorriso recompensava.

Angelo Dias
Enviado por Angelo Dias em 18/12/2012
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