REMINISCENCIAS
N’algum lugar em teu ser ainda existo
Ansioso a procurar o amor que nos moveu
Anos a fio de nossas vidas (fomos amantes) tu e eu,
O nosso amor nos fez felizes do destino um capricho,
Em nós não havia tristeza, em cada um dos rostos um riso,
De repente a amargura de uma partida repentina,
A vida deixa de existir, dois seres sem vida, uma sina
Quem levou de nós o direito de viver, levou junto meu sorriso.
O amor deu lugar a um corrente e doloroso pranto (que ficou comigo)
Minha vida, de amor constante, em tormentos se transforma
As horas de meu dia me sufocam numa amargura plena
Meu ser vive em desespero a matar-me de saudades perenes
Meu caminhar me encaminha, pela saudade que sinto, à cova,
Em nome do que vivemos (deixa-me amar-te) atende meu último pedido.
Carlos Silva
Pedro Avelino - RN - 04/12/2012.