MEU AMOR.

Meu amor mirra , ouro em barra .

Sonhos que timidamente desagrada.

Mas dos molambos camisas em fradas .

Funde-se mirra e ouro fomentando a carga.

Meu amor é flor , mel natural.

Vento que manso sopra .

Perfume inodoro neste meio social .

Fundem-se mirra e ouro fomentando a carga.

Lança no meio esta doença letal, que racha as classes.

Meu peito arfante agoniza ao sentir nas faces infantes,

As chagas da bonança achatando a miséria .

Meu amor imovél, fica lastimando.

Firme permaneço nesta tenda escaldante.

sem sentir o obvio do fim ou a sensatez do momento .

Angelo Dias
Enviado por Angelo Dias em 26/11/2012
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