MEU AMOR.
Meu amor mirra , ouro em barra .
Sonhos que timidamente desagrada.
Mas dos molambos camisas em fradas .
Funde-se mirra e ouro fomentando a carga.
Meu amor é flor , mel natural.
Vento que manso sopra .
Perfume inodoro neste meio social .
Fundem-se mirra e ouro fomentando a carga.
Lança no meio esta doença letal, que racha as classes.
Meu peito arfante agoniza ao sentir nas faces infantes,
As chagas da bonança achatando a miséria .
Meu amor imovél, fica lastimando.
Firme permaneço nesta tenda escaldante.
sem sentir o obvio do fim ou a sensatez do momento .