MEU PRANTO
MEU PRANTO
O benévolo sorriso que ora desprendes,
Ao contato primeiro de um ingênuo olhar,
Mistérios de um ser que vive a delirar...
Embevecido mancebo por olhá-la somente,
Promíscuos deveres, desejos latentes...
Vorazes, ardentes, dizeres soberbos,...
Extenua-se a ânsia no doce dos beijos,
Ingênuo e sofrível, a padecer longamente.
Sublime penar, pelos desejos ardentes,
De olhos chorosos, intensos delírios,
Prudentes acenos, temor verdadeiro,
O término da vida no dia primeiro,...
A esvair-se na vida dos olhos o brilho,
Uma alma a banhar-se, num pranto dolente.
Carlos Silva
Pedro Avelino - RN - 09/11/2012.