Por essa estrada simples...

Por essa estrada simples, de chão, vasta,
Pus meus pés, no silêncio da noite alta...
Então, minha memória abre uma pasta,
Com sonhos esquecidos e, me assalta...

Não é por medo mas, porque é peralta
e, o que guarda jamais corrompe ou gasta.
Meus pés no chão, olhar nu, nada falta;
Recupero tais sonhos qual ginasta.

E o chão, já prateado pela lua,
Aceita esses meus passos sem remorsos,
E a memória, meus dedos, que abrem páginas

E mais páginas, lindas de traquinas
Vividas nessa estrada com esforços
Meus, teus, nossos, e o amor se perpetua.




MVA
Enviado por MVA em 28/09/2012
Código do texto: T3905174
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