PONTUADO

No meu tempo mais torto de um compasso

Imaginário, em que fiquei doente

Pelo vário perigo de algum passo

Errado, que não fosse para frente,

Eu a encontraria... No meu cansaço,

Na velha estância de um sonhar presente

Na ânsia de refazer um firme laço,

Que prenderia o que meu peito sente.

Talvez a descobrisse em reticências,

Perdida entre as lindíssimas hortênsias

Que plantei para recordar seu cheiro...

No meu tempo mais lindo que passou,

Ela seria a paz que não voltou,

Levando embora meu Amor inteiro!

Maurilo Rezende
Enviado por Maurilo Rezende em 04/09/2012
Reeditado em 30/09/2012
Código do texto: T3865331
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