Não faço mais que ver as flores novas
Não faço mais que ver as flores novas,
Sentir olor, frescura, cores, vida...
Na noite escura vejo e tenho a prova
Que em tudo existe a graça que elucida...
O olhar, cansado está, porém valida
O doce e o amargo e a certa ida à cova...
Não temo a ruga; marca da grande lida
Pois vendo assim meu rosto,faço trova...
O fresco e doce olor do tempo é cântico;
Sereno verso escrito e, ungido a óleo
E a rima pobre ou rica, glorifico.
Alcança, meu olhar, santo ou impudico,
A tela viva além do céu, linóleo
Florido,azul, que aqui eu versifico...
Não faço mais que ver as flores novas,
Sentir olor, frescura, cores, vida...
Na noite escura vejo e tenho a prova
Que em tudo existe a graça que elucida...
O olhar, cansado está, porém valida
O doce e o amargo e a certa ida à cova...
Não temo a ruga; marca da grande lida
Pois vendo assim meu rosto,faço trova...
O fresco e doce olor do tempo é cântico;
Sereno verso escrito e, ungido a óleo
E a rima pobre ou rica, glorifico.
Alcança, meu olhar, santo ou impudico,
A tela viva além do céu, linóleo
Florido,azul, que aqui eu versifico...