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PAPYRUS
As viçosas cabeleiras reluziam
E para o azul do céu apontavam,
Mui graciosamente s’espelhavam
Nas águas sagradas que sorriam...
Mulheres esguias as recolhiam
E pelo talo delgado as segavam,
Em feixes de sete as amarravam
E pelas margens do Nilo seguiam...
Os talos cascados e laminados,
Por sete dias nas águas dormiam,
Depois padeciam, do rolo, o duro giro...
Então, cuidadosamente trançados,
Mais sete dias na prensa eles jaziam...
Era o Egito a fazer seu sublime papiro!