Imagem: Google


Liberto

 
Escrevo o soneto que é liberto
E que tem a sonoridade do soneto
Nos versos do quarteto ou terceto,
Ou do dístico, fechado ou aberto.
 
Não sei se meu proceder é certo,
Tampouco consigo ver-me errado,
Não sou de fato um poeta estudado,
O que já trouxe-me algum desafeto.
 
Mas o que sei, é que sou poeta audaz,
E lanço minhas letras fortes ao ringue!
E quem quiser xingar, que me xingue,
Ponham-me ao relé do chão, tanto faz...
 
Desde que meu soneto liberto vingue
E que me deixem a escrevê-lo em paz!...
Aleki Zalex
Enviado por Aleki Zalex em 21/06/2012
Reeditado em 23/06/2012
Código do texto: T3737238
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.