Imagem: Google
Liberto
Escrevo o soneto que é liberto
E que tem a sonoridade do soneto
Nos versos do quarteto ou terceto,
Ou do dístico, fechado ou aberto.
Não sei se meu proceder é certo,
Tampouco consigo ver-me errado,
Não sou de fato um poeta estudado,
O que já trouxe-me algum desafeto.
Mas o que sei, é que sou poeta audaz,
E lanço minhas letras fortes ao ringue!
E quem quiser xingar, que me xingue,
Ponham-me ao relé do chão, tanto faz...
Desde que meu soneto liberto vingue
E que me deixem a escrevê-lo em paz!...