AO RÉS DO CHÃO
Quando cheguei morrendo de saudade
Qual foi minha surpresa; não a vi.
Talvez por brincadeira deu vontade
De dar um susto em mim, mas eu não cri...
Chamei seu nome em vão, senti metade,
Não tinha ali ninguém; como eu sofri!
Ruiu castelo de felicidade,
Desde essa hora então eu me morri.
Nenhum bilhete ou coisa parecida
Deixou pra amenizar total tristura,
Destilo a dor em lágrima incontida.
Minando a minha mente u’a vil fissura
Distorce mais e mais a minha vida,
Desci ao rés do chão... Virou loucura!
Grato, belíssimas interações:
CHAMO POR TI
Eu cheguei ansioso e carente,
a saudade me dobrando em mil torturas,
porém vi que te foste, de repente...
minha lua perdeu toda a formosura.
A tristeza é u'a enorme noite escura,
que contemplo sem ver nada, cegamente.
Eu cheguei ansioso e carente,
a saudade me dobrando em mil torturas.
Já não sei o que fazer, sobrevivente,
desta dor que me acomete, não tem cura.
Tu jogaste ao rés do chão o meu presente,
não entendo a razão, pura loucura.
Eu cheguei ansioso e carente...
(HLuna)
INGRATIDÃO
Eu tive medo de dar-te o meu adeus
Daí minha saída sem alarde
Não desejava ver chorar os olhos teus
Por isso eu fugi, no fim da tarde...
Sabia que te achavas semideus
Conhecias a chama que em mim arde
Eu tive medo de dar-te o meu adeus
Daí minha saída sem alarde
Me perdoe, pelo amor de Deus!
Mas nunca mais quero que por mim aguardes
Não poderei voltar p'ros braços teus
Sei que fui muito ingrata e covarde
Eu tive medo de dar-te o meu adeus....
(Ângela Faria de Paula Lima)
Eu tive medo de dar-te o meu adeus
Daí minha saída sem alarde
Não desejava ver chorar os olhos teus
Por isso eu fugi, no fim da tarde...
Sabia que te achavas semideus
Conhecias a chama que em mim arde
Eu tive medo de dar-te o meu adeus
Daí minha saída sem alarde
Me perdoe, pelo amor de Deus!
Mas nunca mais quero que por mim aguardes
Não poderei voltar p'ros braços teus
Sei que fui muito ingrata e covarde
Eu tive medo de dar-te o meu adeus....
(Ângela Faria de Paula Lima)
Raso
Entrei em nossa casa, emocionado,
Tremendo de saudade dos seus beijos,
Tomado por mil ardores de desejo,
Mas vil surpresa: Não a vi do meu lado!
Parei no meio da sala, transtornado,
Veio-me ao peito sentimento malfazejo,
Felicidade foi-se embora num adejo,
Ruiu castelo! Desabou sonho encantado!
Nenhuma carta ou bilhete de despedida,
Somente um cheiro de tristura impregnado,
Sugando do peito meu qualquer esperança...
Penosa dança se tornou minha pouca vida,
Ao rés do chão vai meu coração, dilacerado,
Onde tão somente a dor da loucura me alcança...
(Aleki Zalex)
Entrei em nossa casa, emocionado,
Tremendo de saudade dos seus beijos,
Tomado por mil ardores de desejo,
Mas vil surpresa: Não a vi do meu lado!
Parei no meio da sala, transtornado,
Veio-me ao peito sentimento malfazejo,
Felicidade foi-se embora num adejo,
Ruiu castelo! Desabou sonho encantado!
Nenhuma carta ou bilhete de despedida,
Somente um cheiro de tristura impregnado,
Sugando do peito meu qualquer esperança...
Penosa dança se tornou minha pouca vida,
Ao rés do chão vai meu coração, dilacerado,
Onde tão somente a dor da loucura me alcança...
(Aleki Zalex)