PLANGÊNCIA
Disseste adeus, pereci nesse instante
Faltou-me o chão, foi-se o brilho da vida
Senti cravado um punhal lacerante
Resta aqui dentro a saudade doída
Os arrebóis não mais têm formosura
Lágrimas rubras me escorrem na face
Extravasando a perversa tristura
Sofro lembrando o cruel desenlace
Sem teus afagos decerto definho
Prevejo ser a ruína completa
Um negro manto recobre o caminho
Em que vagueio, princesa dileta
Eis o meu brado plangente, sincero
Se decidires voltar, inda espero
Belíssima interação enviada por Ângela Faria de Paula Lima. Muito grato e parabéns pelos inspirados versos, poetisa!
DÊ-ME UM TEMPO
Te peço que esperes por um tempo
Em que, cabeça feita, e eu em paz
Eu possa resolver o contratempo!
Então eu saberei se volto atrás...
Por ora o meu destino é imprevisível
Minha emoção ainda conturbada
Não sei se minha volta é possível
Ou poderei achar a paz sonhada!
Eu nunca imaginei o acontecido
Saber teu coração assim perdido
De amores e com outra te encontrar
O choque que sofri foi bem perverso
E tento abrandá-lo nesse verso
Preciso de um tempo prá pensar!
Outra preciosa colaboração, enviada por Mariamar. Gratíssimo, minha amiga!
Jamais te disse adeus,meu bem amado
Nem contra ti usaria um lacerante punhal
Apenas fiz uma esmola num outro lado
Que o sol brilhe e recubra o caminho
Teus plangentes brados são música sentida
Vem dileto príncipe,dai-me guarida!
Eis-me em lágrimas rasgando a saudade doída
De volta,os arrebois já nos doiram a vida
Em que, cabeça feita, e eu em paz
Eu possa resolver o contratempo!
Então eu saberei se volto atrás...
Por ora o meu destino é imprevisível
Minha emoção ainda conturbada
Não sei se minha volta é possível
Ou poderei achar a paz sonhada!
Eu nunca imaginei o acontecido
Saber teu coração assim perdido
De amores e com outra te encontrar
O choque que sofri foi bem perverso
E tento abrandá-lo nesse verso
Preciso de um tempo prá pensar!
Outra preciosa colaboração, enviada por Mariamar. Gratíssimo, minha amiga!
Jamais te disse adeus,meu bem amado
Nem contra ti usaria um lacerante punhal
Apenas fiz uma esmola num outro lado
Que o sol brilhe e recubra o caminho
Teus plangentes brados são música sentida
Vem dileto príncipe,dai-me guarida!
Eis-me em lágrimas rasgando a saudade doída
De volta,os arrebois já nos doiram a vida