Prisioneiro da Esperança

Vem ! Me reaquece neste dia frio

E devolve a luz pro meu olhar tristonho

Realimentando outra vez meus sonhos

Que depois da chuva... não é sempre o estio ?

Vem ! E arquiteta em mim novas quimeras !

...Não me deixes assim arrefecer

Serás posseira de todo o meu ser...

Que depois do inverno... não é primavera ?

Faze florir os meus campos desertos !

E assim rir, meu coraçao, do incerto...

Esperança... enlaça-me por inteiro !

Estreita-me, em teus braços por favor !

Esconde-me no teu seio, do pavor...

Mantêm-me à sempre, teu prisioneiro !

Rose Galvao
Enviado por Rose Galvao em 21/04/2012
Código do texto: T3625052