EM LUZ
Fitando-te e tomando tuas mãos nas minhas,
Vou contemplar teus olhos, cheios de paixão,
Buscar teu doce beijo com sofreguidão
E tocar, do teu corpo, as sinuosas linhas.
E sussurrando versos plenos de emoção,
Vou conduzir-te por caminhos que adivinhas,
Onde o desejo e o ardor que antes não tinhas
Espraia-se como as lavas de um vulcão.
Salpicando de amor a tez que me seduz,
Vou dar-te, do prazer, o incomum sabor,
A partilharmos loucamente nossas vontades.
Unindo corpos que de um mesmo são metades,
Vamos fruir a placidez e o esplendor
Do amor sem limites, que se desfaz em luz.
Obrigado, Milla, pela brilhante interação.
TALISMÃ
Dou-te de mim o que eu tenho de mais puro
antes que a noite nos alcance na manhã.
Busco teu corpo no silêncio, no escuro
como se procurar eu fosse, um talismã.
E na voraz paixão por ti eu me enclausuro,
Sugando o mel no doce sabor de maçã.
Passeio as mãos melindrosas de artesã
em devaneios, nesse enlevo que afiguro!
Entre as carícias e palavras que dizemos
existe um misto de inferno e paraíso,
pela distância que nos fere e amedronta.
Quando, mais tarde, tua ausência me afronta,
eu me recolho no silêncio que preciso
para que me acostume aos nossos extremos!
(Milla Pereira)
Obrigado, Juliia, pela linda interação.
Na luz do teu amor, seus versos, me atraem
Acaricia minh'alma, teu olhar, na paixão
Encantada mariposa à luz de um lampião
Sou vencida, e me desfaço, nos teus braços, amém!!
(Jullia)
Obrigado, Ivone, pela primorosa interação.
Encerrada na candura dos dias
Soprava o vento em verdes águas
Calmaria dos dias
Rios navegáveis
Espumavam-se solitários em seus leitos
Uma canoa então surgiu
Ternamente beijou a nascente do rio
O leito do regato então arrepiou-se
E as virginais águas
Correram ao encontro do violáceo espetáculo
E o azul da placidez
Enrusbece pelo queimor
Orvalham-se as gotas
Rubras fontes da existência da vida!
(Ivone Maria R Garcia)