SONETO COMPANHEIRO (EC)
Inexiste felicidade solitária
Necessário somar dividindo
Senão somos somente pária
Sem sabermos se bem-vindo
Sentir o calor de um acalanto
O afago de uma mão estendida
Invisível proteção, sentir encanto
Se possível, melhor por toda vida
A voz amiga da hora incerta
Terna e meiga que nos acalma
Ou bradando um grito de alerta
Sendo oásis no amargor do deserto
Na hora que se entristece a alma
Preciso sempre alguém por perto
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Este texto faz parte do Exercício Criativo - Desertos da Alma
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