UM SONETO SUTILMENTE SENSUAL
Tu és o meu bandido, delinqüente,
que nubla os meus sentidos, me tonteia
e faz ferver o sangue em minhas veias,
quando me abraça tão sofregamente!
Tu és o meu dilema permanente
que a mais clara das luas não clareia.
O lobo, uivando à luz da lua cheia,
o pecado mais inconveniente!
Tu és a minha mais acesa chama...
O estranho que pernouta em minha cama
E vai embora sem me abraçar...
Tu és da solidão a minha cura,
a audácia de minha descompostura,
o mal que preciso p’ra delirar!
Ótima manhã a todos!
Estarei de volta à tarde.
OS AMIGOS SÃO SEMPRE BEM VINDOS!
08/02/2012 12:52 - HLuna
DELÍRIO
No delírio que me assalta, me alucina,
eu te vejo à noite em minha cama
e, também, nesta manhã que me ilumina
- é fogueira que arde, intensa chama.
No dilema que me toma e me abraça,
me parece duplicaram-se as figuras.
Será que, me distraí, bebi cachaça?
Só isso pode explicar tanta loucura.
Inútil é este sonho que persigo.
Não sou eu... mas ele, sim, anda comigo.
Abrçs., Helena
Doces delírios, Helena.
Obrigadíssima pela bela participação.
Beijos, Milla