“O ULTIMO INSTANTE”

Semblante pálido, mãos a tremer...

Não me fita o olhar que fitava,

Emudecida a boca que me falava,

Sofre no peito o meu sofrer.

Acredito, fosse esse o seu querer:

Não encontrasse eu, hoje, o meu fim!

Só lhe peço que fique junto a mim

Até o instante em qu’eu morrer.

A dor que lhe dói, que não dói disfarce,

Um beijo quente em minha fria face

Marque o momento final da despedida...

Prostrado, meu corpo frio, inerte

Para sempre, agora verte

O seu ultimo sopro de vida.

Jurandir Silva
Enviado por Jurandir Silva em 01/12/2011
Reeditado em 01/12/2011
Código do texto: T3366608
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