DO ESPELHO

"Chora de mansinho a última saudade,

Vê sumir no vento os sonhos de fumaça,

Abraça sem medo toda essa desgraça,

Entende dos outros a dificuldade...

Erraste também, não disseste a verdade,

Da cólera tu bebeste em mesma taça...

Pede mais perdões... As mangas arregaça

E vai, mãos à obra... Com mais dignidade...

Doce companheira será tua dor,

É sempre debalde buscar um Amor,

Os que vieram foram todos bons, não viste?!

Espera na paz de espírito seu bem,

Crê que a recompensa tua vai além,

Prova que esse Amor teu é o maior que existe..."

Maurilo Rezende
Enviado por Maurilo Rezende em 16/11/2011
Reeditado em 20/11/2011
Código do texto: T3338471
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