Soneto aos quarenta
Hoje completo quarenta anos
Olho no espelho e vejo a prata
Dos meus cabelos brancos como nata
Revejo os meus sonhos, os meus planos
Hoje estou entrando em quarentena
Descubro que não sou mais um menino
Não posso mais andar em desatino
Se eu quiser chegar a uma centena
Saúde, paz, sucesso ao permitir
Pessoas que me amam sempre perto
Para a minha alegria garantir
Serei feliz enquanto eu existir
Caminharei até o fim por certo
Chegando à glória em dias do porvir