XX XXIV

Pela banalidade do conflito,

Pelo sabor amargo que ficou,

Pela inutilidade do meu rito,

Pelo pouco valor do que te dou...

Ecoa sem parar o que foi dito,

Viciferante tempo que passou,

Esperança perdida em cada grito,

Não foi suficiente quem eu sou...

Pelas horas que voam velozmente,

Por essa solidão... Eternamente...

Pelo momento trágico de Amor...

Por toda dor que sempre vou sentir,

Que eu não sofra, nem sofras... Podes ir,

Porque tu não irás aonde eu for!

Maurilo Rezende
Enviado por Maurilo Rezende em 04/10/2011
Reeditado em 01/05/2020
Código do texto: T3257894
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