EU FAçO VERSOS COMO QUEM MORRE

Ah, eu quisera morrer nos braços teus !

O berço no qual s’ embalam os meus versos...

E assim morrente, meus labios nos teus imersos

Languidamente…o ultimo beijo…o adeus !

Tu, mergulhando teus olhos nos olhos meus

Então sentires meu coração latente...

E sob a luz do teu olhar clemente...

Ah, como quisera morrer nos braços teus !

Desfalecendo... mas no derradeiro instante

Ao sentir-te perto, pra nunca mais distante,

Vou enlaçar-me no abraço que me socorre...

Meu último poema te farei entre teus braços

Perdoa-me, amor, se perder-me no compasso...

Pois faço versos... assim, como quem morre !

Sep11 ®

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Agradeço a linda interação, que me encanta, do Poeta Gilson Faustino Maia

E a transcrevo abaixo para que os colegas possam assim, melhor apreciar :

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« ** Amiga, a sua inspiração é demais, provoca reação, daí, perdoe a intromissão. Meu abraço.

ENTRE OS TEUS BRAÇOS ***

Depois da morte é aquela cantoria,

um céu azul, a paz, a liberdade...

Aqui na terra a dor de uma saudade.

Depois da morte um céu de poesia.

Irei cantando à eterna moradia,

versos de amor, de luz e de humildade.

Depois da morte, a imensa claridade

trará à minha estrada uma alegria.

É grande essa emoção, se vem a morte...

Algo ficando aqui, algo partindo./

Minha cabeça gira e eu perco o norte.

É um momento santo, puro, lindo!

Talvez provoque inveja a minha sorte:

entre os teus braços, morrerei sorrindo.

Rose Galvao
Enviado por Rose Galvao em 25/09/2011
Reeditado em 04/10/2011
Código do texto: T3240392