PRISCILA 8

Vê como são as coisas, meu Amor...

Tu não eras ninguém... destino branco...

Precisavas de alguém que fosse franco,

Que com carinho enchesse-te de cor...

Eu te vi... quis findar meu estertor,

Gostei muito de um flanco... do outro flanco...

O Amor caiu em mim num solavanco,

De mim eu retirava para por

Em ti... Ficaste cheia e colorida,

Aprendeste mais sobre tua vida,

Eras, então, alguém... como eu queria...

Vê como são as coisas... foste embora...

E eu fiquei cinza, só pensando agora

Nas cores que levaste aquele dia...

Maurilo Rezende
Enviado por Maurilo Rezende em 22/08/2011
Código do texto: T3174671
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.