Podia ter vindo como herança
O fim da linha, meu caminho,
Marcas passadas da lembrança
Sim, fui jogada fora do ninho.

Mas percorro esta estrada
O destino já estava traçado.
Minha alma persiste alada
No fim, meu arco-íris almejado.

Faço meu canto, minha morada
 Minha solitária letra deitada
Construi com pedras meu reino!

Meu pote de ouro, reluzente
Cabeça erguida, sigo em frente
As trilhas continuo, céu sereno!



Este texto faz parte do Exercício Criativo Fim da Linha
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Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 08/07/2011
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