*** NERVOS DE AÇO (*) ***
 
Você sabe o que nós já passamos e que eu passo.
Guardo em mim o seu amor e espero seu regresso.
Nosso amor ainda é capaz de fazer muito sucesso.
Não sei viver sem amá-la, sou seu garoto travesso.
 
Nossas vidas necessitam de amor e novos espaços
A laranja não pode ficar sem tua metade seu pedaço
Garota não pense que eu tenho meus nervos de aço*
Ainda sou teu quero novamente deitar no seu regaço
 
Meu amor pelo seu amor sempre teve grande apreço
Sem seu amor e difícil viver, eu quase nem amanheço.
Retorne, ainda sinto que você me ama, eu te conheço.
 
Lembro-me do jeitinho afetuoso quando cai no seu laço.
Hoje vejo o quanto dói a sua falta, não sei o que eu faço.
Só vejo um jeito volta, vamos tentar um novo recomeço...



 
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     Observação:
 
     Quando eu comecei a compor este soneto eu vinha da Rodoviária/DF para Águas Lindas de Goiás/GO, lendo um jornal coisa que eu faço habitualmente, comecei a rabiscar no jornal fiz o esboço deste soneto nem me passou pela cabeça que eu lhe daria esse título “Nervos de Aço”.
     Eu já tinha ouvido varias vezes essa música com diversos cantores e sabia que a composição era do Lupe, o grande Lupicínio Rodrigues. Já que usei o título da sua música fica aqui registrada também a sua letra


 

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Nervos de Aço (*)
 


Me dá um desejo de morte ou de dor.
Eu só sei é que quando a vejo
É ciúme, é despeito, amizade ou horror.

Eu não sei se o que trago no peito
 
Há pessoas de nervos de aço,
Sem sangue nas veias e sem coração,
Mas não sei se passando o que eu passo
Talvez não lhes venha qualquer reação.

 
Você sabe o que é ter um amor, meu senhor
E por ele quase morrer
E depois encontrá-lo em um braço,
Que nem um pedaço do seu pode ser?

 
Você sabe o que é ter um amor, meu senhor?
Ter loucura por uma mulher
E depois encontrar esse amor, meu senhor,
Ao lado de um tipo qualquer?

 

Lupicínio Rodrigues

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José Aprígio da Silva
“Lorde dos Acrósticos”
Águas Lindas de Goiás/GO
Segunda-feira, 20 de Junho de 2011 - 20h43
JOSÉ APRÍGIO DA SILVA
Enviado por JOSÉ APRÍGIO DA SILVA em 29/06/2011
Reeditado em 30/10/2018
Código do texto: T3063961
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