ANJO CAÍDO

ANJO CAÍDO

Tem oito anos e ver no pai, seu filho,

Culpa a cegonha de falha na entrega...

Fica insuportável o peso que carrega,

Sente-se uma locomotiva sem trilhos...

Lembrar outra vida e sem poder falar,

É mais fácil que esconder habilidades...

Expandir-se no tempo, com facilidade,

Traz revelações que não pode relatar...

Não tendo saída, pro sertão diz adeus,

Pra usar seu dom onde seja entendido...

Agradece ao Pai por ser bem recebido,

Por divinistas, com os quais, aprendeu,

Rezar pelos outros e com eles reunidos,

Faz-se de Deus, instrumento protegido...

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Obrigado mestre André Fernandes e Pedra Mateus por vossa presença nesta sala, valorizando ainda mais cada verso dos nossos poemas, que Deus lhe retribua devidamente

De tudo que é dito,

marcou-nos a sutil culpa,

que vem engendrada no engano,

muito pesa ano a ano.

Se veio que seja amado...

a culpa fica para o engano,

não importa o caminho

se o errar é humano...

Beijos, girassóis de versos e mel. Hoje teve estrelinhas do mar no recantinho da belhinha. Recomendamos ainda a leitura do poema FLOREMAS - FLORES QUE SÃO POEMAS, do poeta BOSCO ESMERALDO.

Para o texto: ANJO CAÍDO (T2931294)