CANDIDAMENTE

Olhar a vida com candura , em contradança

Maravilhar-se em cada amanhecer

Guardar o peito pleno de esperança

Sorrir, cantar, dançar… enfim viver !

Por vêzes as lágrimas afogam nossos olhos…

E assim ninguém escapa ao sofrer…

Mas nos caminhos, entre espinhos e abrolhos,

Ter a certeza de um novo alvorecer !

E sendo adulto, ainda candidamente,

Guardar-se da aspereza… ser transparente,

E na derrota, segurar o trunfo da esperança

Magoado, ainda parecer pueril, ou inocente,

Num mundo frio e completo de descrentes

Envelhecendo com os olhos de criança !

Rose Galvao
Enviado por Rose Galvao em 14/02/2011
Reeditado em 14/02/2011
Código do texto: T2792062