Por favor, poesia, deixa-me ir embora ...

Por que, poesia, não procuras outra pessoa?

Por que insistes em bater à minha porta?

Por que na rima que, do sentimento ressoa,

somente penso em dizer que nada importa?

Não notas, poesia, que algo em mim morreu?

Que não quero mais saber de rima métrica,

porque no muito que meu coração já doeu,

o sangue deixou de correr na veia poética?

Nada ficou! Acredita em mim, cara poesia!

Como foste um dia minha amiga confidente,

tu bem sabes que eu nunca te enganaria...

E procura aceitar este momento presente,

e não fica triste... com este meu adeus...

Talvez, um dia, eu volte aos braços teus...

St. Gallen, Suíça, 13.01.2011

Jurema Harder
Enviado por Jurema Harder em 17/01/2011
Reeditado em 15/09/2011
Código do texto: T2735498
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.