Julgaste-me

A ti, que entristeceste minh'alma...

Julgaste com a tua intuição,

Sentiste com o teu sentir,

Enxergaste com teu coração,

E depois, deixaste tudo ruir...

Não compreendo tua intenção,

Dar-me as costas assim, sumir,

Qual, de súbito, sem explicação

Tivesse eu deixado de existir...

O que me dói nessa amizade rompida

Não é tua alma, talvez, angustiada,

Obscurecida por quais sejam as inverdades...

Dói mais te sentir, ainda, tão querida

E saber-te, ora tanto, e tão enganada,

Entregue à tua fogueira de vaidades...

Aleki Zalex
Enviado por Aleki Zalex em 14/01/2011
Código do texto: T2728228
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