Festa, Floresta, Fogueiras...

Saltou ao ar o saltimbanco d’alegria,

Mil piruetas, mil caretas, gargalhadas,

Sacis e bruxas, gnomos, duendes, fadas,

Estrepitando nas fogueiras da magia...

E o fantástico festim acontecia,

Sob o céu que estrondava às ribombadas,

Pelas clareiras das matas encantadas

Que o verde manto das florestas encobria...

Não mais se escuta o murmúrio das festas,

Nem tambores, e nem fogueiras que sejam,

Hoje as fogueiras consomem as florestas...

Sufocada, a mata incandesce a crepitar,

Seres encantados, devastados, não festejam,

Que também nem têm nada mais pra festejar...

Aleki Zalex
Enviado por Aleki Zalex em 06/01/2011
Reeditado em 06/01/2011
Código do texto: T2712212
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