Festa, Floresta, Fogueiras...
Saltou ao ar o saltimbanco d’alegria,
Mil piruetas, mil caretas, gargalhadas,
Sacis e bruxas, gnomos, duendes, fadas,
Estrepitando nas fogueiras da magia...
E o fantástico festim acontecia,
Sob o céu que estrondava às ribombadas,
Pelas clareiras das matas encantadas
Que o verde manto das florestas encobria...
Não mais se escuta o murmúrio das festas,
Nem tambores, e nem fogueiras que sejam,
Hoje as fogueiras consomem as florestas...
Sufocada, a mata incandesce a crepitar,
Seres encantados, devastados, não festejam,
Que também nem têm nada mais pra festejar...