Vampiras Carícias

O silêncio de uma noite tensa

Funde-se à nostalgia enfim

Pregando-me tua ausência

Como um anúncio do fim...

Sim, o fim do sonho paradisíaco

E como a morte pede a vida em casamento

Nessa teia sem lei, um precipício!

Tu dominas meu pensamento

Atirando-me à parede

Sangra-me em teu cálice

Pra que sacieis a tua sede...

E nos delírios desse devaneio

Eu circulo gélido e serpenteio

Pela volúpia de tuas vampiras carícias!

Alex Fernando
Enviado por Alex Fernando em 29/11/2010
Código do texto: T2642738
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