Doce Algoz que me Liberta!

O soneto brota no meu inconsciente,

Vem à tona e imperativo dita sua fala,

E eu confesso que me ponho bem contente,

Em perceber que minha alma não se cala...

Não tem porque nem como negar o que se sente,

E o soneto minha paciência sempre abala,

Se não corro logo pra escrivaninha da sala,

E me ponho a escrever indomitamente...

E assim o soneto me mantém cativo e sano,

Nessa doce prisão de poesia e pensamentos,

Onde a dor jamais me lança ao abandono...

Pois o soneto me protege dos tormentos,

E assim que se faz no papel, seu próprio dono,

Liberta-me da insanidade dos desalentos...

Agradeço lisonjeado a linda homenagem da talentosa Poetisa Cris Muniz:

Poeta,

és tu o Algoz

e o Cativo

em primazia

da liberdade

travestida em poesia!

Obrigado Poetisa querida! Sou imensamente feliz de teu carinho!

A poetisa Cris Muniz me presenteou com um lindíssimo poema, inspirado neste soneto 'Doce Algoz que me liberta'. Agradeço comovido, e feliz, por inspirar uma poetisa tão talentosa.

Obrigado querida Poetisa!

Liberdade Travestida

Sempre caprichosa

a alma do poeta

só em versos

é que, de fato, se liberta...

Veste de palavras

os sentimentos

hora alegrias

hora tormentos...

a bailar sobre uma pista de papel.

Insinuantes compassos semânticos

tua pena encena!

Caro poeta,

tua alma liberta

é sempre... e tanto...

puro encanto!

Cris Muniz

Aleki Zalex
Enviado por Aleki Zalex em 25/11/2010
Reeditado em 26/11/2010
Código do texto: T2635456
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.