Doce Algoz que me Liberta!
O soneto brota no meu inconsciente,
Vem à tona e imperativo dita sua fala,
E eu confesso que me ponho bem contente,
Em perceber que minha alma não se cala...
Não tem porque nem como negar o que se sente,
E o soneto minha paciência sempre abala,
Se não corro logo pra escrivaninha da sala,
E me ponho a escrever indomitamente...
E assim o soneto me mantém cativo e sano,
Nessa doce prisão de poesia e pensamentos,
Onde a dor jamais me lança ao abandono...
Pois o soneto me protege dos tormentos,
E assim que se faz no papel, seu próprio dono,
Liberta-me da insanidade dos desalentos...
Agradeço lisonjeado a linda homenagem da talentosa Poetisa Cris Muniz:
Poeta,
és tu o Algoz
e o Cativo
em primazia
da liberdade
travestida em poesia!
Obrigado Poetisa querida! Sou imensamente feliz de teu carinho!
A poetisa Cris Muniz me presenteou com um lindíssimo poema, inspirado neste soneto 'Doce Algoz que me liberta'. Agradeço comovido, e feliz, por inspirar uma poetisa tão talentosa.
Obrigado querida Poetisa!
Liberdade Travestida
Sempre caprichosa
a alma do poeta
só em versos
é que, de fato, se liberta...
Veste de palavras
os sentimentos
hora alegrias
hora tormentos...
a bailar sobre uma pista de papel.
Insinuantes compassos semânticos
tua pena encena!
Caro poeta,
tua alma liberta
é sempre... e tanto...
puro encanto!
Cris Muniz