Que seja verdade

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Os sonhos se perdem

E acham-se num sentido

Como ordem e ruído

Para alcançar a liberdade refém

Que depreda o verso polido

Da criatividade que detem

O poder que verifica e mantém

Um sonho em canto banido

Pelas etapas de uma vida

Onde tudo que é verso

Contradiz-se a partida

De um som que inverso

Nomeia a vida pálida

Das mãos em terreno imerso