Brumas

Céu vermelho, cessada a chuva

O vinho novo sangra as uvas...

Água Viva na fonte dos teus castelos

Grandes vales, tormentas e cemitérios

Tiro palavras do meu passado

Atiro as tais no meu futuro

E numa refazenda infinita

Permaneço calado ante a vida

E tantos ciclos, capítulos e versículos

Onde afinal ficam os deuteronômios perdidos

Senão em oráculos eternos?

Mantêm-se baixa as densas brumas

Das horrendas magias das bruxas

E do teu épico esquecimento!

Alex Fernando
Enviado por Alex Fernando em 28/09/2010
Código do texto: T2526410
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