Soneto da Solidariedade

Solidariedade, solidariedade,

que passas tão despercebida em muitas vidas..

várias pessoas sequer te conhecem...

Quando se dão conta, estão insensíveis, dispersos, egoístas.

Ah, solidariedade, tu que vens como chama ardente te abrigar no âmago do meu ser.. Vem ser mais e mais minha amiga fiel, minha parceira ideal, minha leal amiga, meu escudo, minha armadura.

Oh, solidariedade, como posso perceber tua tristeza com a humanidade..

Posso contemplar teus olhos chorosos, tua aparente decepção, pois os homens estão gradativamente e infelizmente esquecendo-se de ti.

Estais esquecida por muitos, nobre solidariedade. Que lástima...

Pena, muita pena... Os homens perderam a noção do que denomina-se o termo tão singelo que é a solidariedade.

Amiga, companheira, agora para te alegrar, quero te declarar meu amor por ti. Eu te amo solidaredade. Nunca te afaste de mim.

Prefiro a morte a ter que separar-me de ti..

Como seria minha vida sem ti?

Ah, eu seria mais uma pessoa anônima nesse planeta..

Mas a partir do momento que te conheço, moro contigo, durmo contigo, sonho exercendo teu nome, e enfim quando acordo, desperto com a segurança que estarei mais uma vez existindo ao teu lado.

Ah, isto é como um bálsamo aromático para minh'alma e dá-me ânimo para prossegiur...

Se um dia eu vier a deixar-te, podes crer, minha amada Solidariedade: Neste dia eu morri...

Mas isto não é o fim, algumas pessoas que conviveram comigo, posso crer por fé, que serão contagiadas pelo 'vírus da Solidariedade' e certamente passarão adiante este legado positivo que faço questão de deixar para minha descendência..

Solidariedade!

Pratique-a cotidianamente.

Só intenções não valem, mas ações!

SOLIDARIEDADE, PASSE ADIANTE!!!

Fátima Burégio
Enviado por Fátima Burégio em 13/09/2010
Reeditado em 14/09/2010
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