O mudo que rabisca

137

Nos labirintos da vida

Minha alma vai e vem

E percorre caminhos para a saída

De um traço aquém

Que viaja e assombra e convém

O erro e a comida

Que assombra de um sonho recém

Sacia como fome e despedida

Pois a impressão falece

E o sonho agora edifica

Uma só costura avessa

Que sopra sob os caminhos quais acessam

Talvez minha alma petrifica

No sabor que aos poucos envelhece